E assim, com o deslizamento da montanha mais alta, logo após o último movimento da única placa tectônica ainda sobre a parte aquecida do núcleo que quando finalmente decidira fundir-se por completo,
fez o planeta estremecer e
seu cume de um pico íngreme em uma cordilheira, formada por diversos fragmentos que acabaram empilhados devido sua parada; além de destruir um assentamento localizado ao seu pé, esses que juntos se estendiam por uma grande área podendo ser vistos até de fora de sua atmosfera antes do deslizamento, porém após, parecia apenas uma grande cicatriz na superfície.
A água fez novos caminhos e a erosão gerada chegou a diminuir a porção total de áreas sobre o nível dos oceanos que, havia clamado para si uma expansão e ultrapassa-va
em três vezes a proporção de solo da superfície, embora seu volume permanecesse praticamente inalterado.
Após a erosão das pedras
que se transformariam em
areia e ambas, mesmo forças
contrastantes eventualmente virariam pó,
uma de proporções sólidas enquanto outra
de fluidez inerente, dançando finalmente
unificadas ao som do Silêncio - esse, que finalmente seria a força predominante em um mundo onde outrora até mesmo o Vazio vibrava - e uma flora (pre)dominante que um dia esteve entre as nuvens, foi a última a se juntar a dança do pó, porém somente após sua última partícula pulsante se apagar, se render e retornar ao Nada, formando um corpo (celeste) que repousa aguardando uma futura intervenção para,
novamente,
ser capaz de 'respirar'...

